Inferência
Os dias já não suportam as noites entristecidas
As amarras já não os prendemOs sonhos já não nos têm sentido algum
As horas passam longínquas
Onde estamos ? E como estamos?
Jogados, soltos ao mundo.
Quase nietzscheanos.
Sem um farol a guiar-nos
Sem causa, sem medo, sem chão.
Sentindo ainda nossa efêmera existência a vagar.
Oscilantes..