Poema esférico
Já faz tempo
Que flerto com o tempo
Ele me embevece
Me alegra e me abate
Mas não me agride
Faz-me vislumbrar algo novo
Mas de “novo” ele não tem nada
Nem de antigo
Na verdade, não gosto de vê-lo assim
Cronologicamente:
Progressivo ou retrógado.
Pois, ele não passa
Somos nós que passamos
Mudamos e transcendemos
E agora, estou assim, atemporalmente sujeito.
Um comentário:
Muito bom!
O tempo
é um tema e tanto...
Beijo,
doce de lira
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